domingo, 19 de outubro de 2014

António Pádua – Testemunho que eu vos dou, foi o mesmo que Jesus me deixou

Testemunho que eu vos dou, foi o mesmo que Jesus me deixou. Ensinar aos outros aquilo que sou com humildade, com amor e com a esperança de encontrar sempre no meu caminho de perseguição e dor, também no meio de tudo isso encontrar o amor.
Há altos e baixos, há montanhas curtas e outras elevadas, e é assim o nosso caminho até chegarmos aquém tanto nos deu e tão pouco pôde colher de todos aqueles que o seguiam.
Aquilo que nos deu a todos nós foi o amor para cultivarmos como quem cultiva uma flor. Semeou, deixou, assim esperou que ela crescesse com amor, outras sem amor, seguiu o crescimento, não era tão bom como aquele que foi semeado com amor, as outras ficaram na esperança de encontrar quem por elas pudesse olhar, assim se passa o mesmo com todos nós, cultivamos uns, não podemos cultivar os outros e o amor é aquele que nós vamos podendo repartir, uns pelos outros, mesmo que esse amor não seja semeado com o mesmo amor como semeamos aquele que tanto amamos, mesmo assim teremos que dar um pouco mais de nós àqueles que tão mal foram semeados.
Ouvindo estas palavras ditas por mim são aquelas que o Pai gostava que fossem ouvidas. Sofri muito até chegar onde estou e vos deixo chegar até vós as palavras que vos irão consolar, ao mesmo tempo dar-vos força, muita força que é aquilo que vocês precisam para poder cultivar e ajudar a crescer as flores que estão a ser semeadas, já nasceram, precisam de ser trabalhadas e precisam de ter a corrente da força para que possa permanecer agarrados até junto daqueles que os poderá conduzir ao mais alto, ou seja, é bênção divina.
Serão todos abençoados aqueles que por vós passam e que vós consigueis chegar com o vosso pensamento a todos aqueles que vós possais ajudar. Então é, por estas palavras vos digo: amai-vos e deixai como tudo possa ser e renascer daquilo que tão simples se pode tornar. São essas as sementes que vós cultivais, são aquelas que mais tarde irão florir e vão certamente poder dividir aquilo que vós tanto precisais e que ensinais ao mesmo tempo que é o amor, a bênção.
Tudo está sempre na mesma fonte divina donde sai a pureza, a água que brilha e nos dá o brilho, a força para poder deixar seguir o seu regaço, abrir assim a linha que leva direito até á raiz onde possa ser abençoado e a força para poder crescer. Que esta água divina seja aquela que vós procurais e viesteis buscar aonde continuais e semeai para poder colher mais tarde e receber, sim a água divina da vida.

António de Pádua. Meu concelho seja ouvido por vós. Partam em paz. Que o Pai nos acompanhe a todos nós. (180614)

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